sábado, 9 de março de 2013

Justiça e Humanidade


 As pessoas costumam fiscalizar, julgar e condenar, precipitadamente, umas as outras, nos seus mais diversos ambientes sociais, como o familiar, o de trabalho e de amigos. E quando a divergência surge, parece fácil descarregar todo o descontentamento com o próximo e, logo após, pedir desculpas. Esquecem dos ensinamentos como amar, compreender e respeitar o próximo, nesse mundo que, embora as pessoas estejam evoluindo culturalmente, inúmeros aspectos negativos ainda perpetuam ao longo dos anos, tais como a ganância, o individualismo e a violência.
Os intelectuais arriscam respostas, mas, na verdade, o que nos falta mesmo é praticar o senso de JUSTIÇA e HUMANIDADE para uns com os outros, nos nossos diversos ambientes sociais. Agir com justiça é tratar com a razão e lealdade, sem covardia, analisando caso a caso, sem privilegiar ou desmerecer ninguém, mas sim, dando àquele o que é dele, na proporção de seu merecimento.
Ter senso de humanidade é atuar perante o próximo com respeito, imparcialidade e solicitude, no empenho de ajudar aquele que esteja precisando de um apoio, sempre com alegria e sem desprezo, com mais enfoque nos de situação aflitiva, até porque os seres humanos são frágeis, sendo que qualquer um está suscetível a ficar desamparado e desacreditado, e mesmo este que assim esteja, é de suma importância para a realização do bem-comum social.
Sendo assim, embora escutamos por aí que o mundo está condenado ao fracasso, que as instituições educacionais, religiosas e familiares estão falidas, talvez é melhor fazermos uma reflexão sobre como melhorar ou mesmo aperfeiçoar o nosso universo social, e, logo, parar de se queixar que as coisas andam diferentes daquilo que deveriam ser e que é culpa do meio, pois já vem há tempos, e não é agora que vamos mudar isso. Por tudo, a mudança é possível e alcançável.
 
autor: ÊNIO CARVALHO

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