segunda-feira, 18 de março de 2013

O QUE PODEMOS APRENDER COM OS GANSOS



ANTES DE CRITICAR, VERIFIQUE SEUS DEFEITOS

Um casal de recém-casados mudou-se para um bairro muito tranqüilo. Na primeira manhã que passavam na casa nova, enquanto tomava café da manhã a mulher reparou em uma vizinha que pendurava lençóis no varal. Comentou com o marido: - que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando é de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade, perguntaria se ela gostaria que eu a ensinasse a lavar roupas!

O marido escutou calado. Três dias depois, também durante o café da manhã, a vizinha estava de novo pendurando lençóis no varal. E novamente a mulher comentou com o marido:- nossa vizinha continua pendurando lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade, perguntaria se ela gostaria que eu a ensinasse a lavar roupas! E assim, a cada três dias, a mulher repetia esse discurso ao vera vizinha pendurando roupas no varal. Passado um mês, a mulher se surpreendeu ao ver lençóis muito brancos sendo estendidos. Empolgada, foi dizer ao marido:- veja finalmente ela aprendeu a lavar roupa! Será que outra vizinha deu o sabão a ela? Porque eu mesma não fiz nada...

O marido calmamente respondeu:- não. É que hoje eu levantei mais cedo e lavei a vidraça da nossa janela... E assim é. Tudo depende da janela através da qual observamos os fatos. Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir, verifique seus próprios defeitos e limitações. Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos.



MANTENHA SUAS CONVICÇÕES

Um lenhador, recém viúvo, tinha um filho pequenino o qual deixava em casa enquanto ia trabalhar. No entanto, deixava uma raposa, a qual criava desde criança, cuidando da casa e do seu filho. Sempre que voltava do trabalho, a raposa o recebia muito contente, na entrada da casa. Enquanto isso, os vizinhos, ao ver aquela situação, não perdiam a oportunidade e sempre resmungavam: - olha, qualquer dia desses, essa raposa de estimação vai devorar seu filho! Se livre dela o quanto antes!

O lenhador não dava importância aos comentários e toda manhã prosseguia para o seu trabalho. Dias depois, muito cansado, voltava para casa mais cedo e, como sempre, se deparava com a raposa amiga a sua espera. Mas desta vez, o bicho estava com a boca toda ensangüentada. Enlouquecido, e sem pensar duas vezes, cravou seu machado na cabeça da raposa e correu desesperadamente para ver o filho no quarto. Ao chegar lá, viu o pequenino dormindo tranquilamente, e embaixo do berço, encontrou uma cobra morta. O lenhador acabou por enterrar a raposa com seu machado.


COMO EVITAR PROPAGAR FOFOCAS

Para diminuir a fofoca no ambiente de trabalho, uma empresa instituiu exercício das três peneiras. Funcionava assim: toda vez que um funcionário fosse contar algo a uma pessoa, esta deveria perguntar:- você já passou o que vai me dizer pelas três peneiras?

As peneiras eram as seguintes: 1) o que você tem a me dizer é verdade? Tem certeza que é um fato, algo que realmente ocorreu? 2) você gostaria que falassem de você o que você vai me falar agora? 3) o que você tem a me dizer agregará valor para a empresa e melhorará o ambiente de trabalho?

Se o que a pessoa tivesse para falar não passasse pelas três peneiras, significava que era algo que não deveria ser contado, pois provavelmente se tratava de uma inverdade. Só o fato de as pessoas saberem que naquela empresa se iria aplicar o teste das três peneiras foi suficiente para elas evitarem a prática da fofoca, pois não queriam passar pelo vexame de uma exposição. Se você acha que esse teste pode ser aplicado na sua empresa, não perca a oportunidade: institua a prática das três peneiras!

MAUS PENSAMENTOS SÓ NOS PREJUDICAM

Um dia, um menino chegou em casa resmungando com muita raiva de um coleguinha da escola, desejando tudo de mal pra ele. Observando a fúria do filho, o pai levou o garoto até o quintal, lhe deu um saco de carvão e disse: - Filho, faz de conta que aquela camisa branca que está estendida no varal é o seu colega e que cada pedaço de carvão é um mau pensamento que você deseja pra ele.

Quero que você arremesse todo o saco de carvão na camisa, e quando terminar, me chame. Logo que terminou, o garoto chamou o pai, que lhe perguntou: - como está se sentindo agora? – Muito cansado, mas feliz por ter acertado vários pedaços na camisa, disse o filho. Então, o pai puxou o filho até o espelho e lhe disse: - Filho, viu que a camisa quase não se sujou, mas olhe só para você...

O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. - Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com os nossos pensamentos, os resíduos ficam para sempre em nós mesmos.

QUANDO A RESPONSABILIDADE É DIVIDIDA, NINGUÉM RESPONDE POR NADA

Era uma vez quatro pessoas que se chamavam todo mundo, alguém, qualquer um e ninguém. Havia um importante trabalho a ser feito e todo mundo acreditava que alguém é que iria executá-lo. Qualquer um poderia fazê-lo, mas ninguém o fez. Alguém ficou aborrecido com isso, porque entendia que a execução do trabalho.

Era responsabilidade de todo mundo. Todo mundo pensou que qualquer um poderia executá-lo, mas ninguém imaginou que todo mundo não o faria. Todo mundo culpou alguém, quando ninguém fez o que qualquer um poderia ter feito! Responsabilidade dividida, ou não bem-definida, gera insatisfações e ineficiência no trabalho.

obra de ALEXANDRE RANGEL

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