ANTES DE
CRITICAR, VERIFIQUE SEUS DEFEITOS
Um casal de recém-casados mudou-se para um bairro
muito tranqüilo. Na primeira manhã que passavam na casa nova, enquanto tomava
café da manhã a mulher reparou em uma vizinha que pendurava lençóis no varal. Comentou
com o marido: - que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando
é de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade, perguntaria se ela gostaria que
eu a ensinasse a lavar roupas!
O marido escutou calado. Três dias depois, também
durante o café da manhã, a vizinha estava de novo pendurando lençóis no varal. E
novamente a mulher comentou com o marido:- nossa vizinha continua pendurando
lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade, perguntaria se ela gostaria que eu a
ensinasse a lavar roupas! E assim, a cada três dias, a mulher repetia esse
discurso ao vera vizinha pendurando roupas no varal. Passado um mês, a mulher
se surpreendeu ao ver lençóis muito brancos sendo estendidos. Empolgada, foi
dizer ao marido:- veja finalmente ela aprendeu a lavar roupa! Será que outra vizinha
deu o sabão a ela? Porque eu mesma não fiz nada...
O marido calmamente respondeu:- não. É que hoje eu
levantei mais cedo e lavei a vidraça da nossa janela... E assim é. Tudo depende
da janela através da qual observamos os fatos. Antes de criticar, verifique se
você fez alguma coisa para contribuir, verifique seus próprios defeitos e
limitações. Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro
de nós mesmos.
MANTENHA SUAS CONVICÇÕES
Um lenhador, recém viúvo, tinha um filho pequenino o
qual deixava em casa enquanto ia trabalhar. No entanto, deixava uma raposa, a
qual criava desde criança, cuidando da casa e do seu filho. Sempre que voltava
do trabalho, a raposa o recebia muito contente, na entrada da casa. Enquanto
isso, os vizinhos, ao ver aquela situação, não perdiam a oportunidade e sempre
resmungavam: - olha, qualquer dia desses, essa raposa de estimação vai devorar
seu filho! Se livre dela o quanto antes!
O lenhador não dava importância aos comentários e toda
manhã prosseguia para o seu trabalho. Dias depois, muito cansado, voltava para
casa mais cedo e, como sempre, se deparava com a raposa amiga a sua espera. Mas
desta vez, o bicho estava com a boca toda ensangüentada. Enlouquecido, e sem
pensar duas vezes, cravou seu machado na cabeça da raposa e correu
desesperadamente para ver o filho no quarto. Ao chegar lá, viu o pequenino dormindo
tranquilamente, e embaixo do berço, encontrou uma cobra morta. O lenhador
acabou por enterrar a raposa com seu machado.
COMO EVITAR
PROPAGAR FOFOCAS
Para diminuir a fofoca no ambiente de trabalho, uma
empresa instituiu exercício das três peneiras. Funcionava assim: toda vez que
um funcionário fosse contar algo a uma pessoa, esta deveria perguntar:- você já
passou o que vai me dizer pelas três peneiras?
As peneiras eram as seguintes: 1) o que você tem a me
dizer é verdade? Tem certeza que é um fato, algo que realmente ocorreu? 2) você
gostaria que falassem de você o que você vai me falar agora? 3) o que você tem
a me dizer agregará valor para a empresa e melhorará o ambiente de trabalho?
Se o que a pessoa tivesse para falar não passasse
pelas três peneiras, significava que era algo que não deveria ser contado, pois
provavelmente se tratava de uma inverdade. Só o fato de as pessoas saberem que
naquela empresa se iria aplicar o teste das três peneiras foi suficiente para
elas evitarem a prática da fofoca, pois não queriam passar pelo vexame de uma exposição.
Se você acha que esse teste pode ser aplicado na sua empresa, não perca a
oportunidade: institua a prática das três peneiras!
MAUS PENSAMENTOS SÓ NOS PREJUDICAM
Um
dia, um menino chegou em casa resmungando com muita raiva de um coleguinha da
escola, desejando tudo de mal pra ele. Observando a fúria do filho, o pai levou
o garoto até o quintal, lhe deu um saco de carvão e disse: - Filho, faz de
conta que aquela camisa branca que está estendida no varal é o seu colega e que
cada pedaço de carvão é um mau pensamento que você deseja pra ele.
Quero
que você arremesse todo o saco de carvão na camisa, e quando terminar, me
chame. Logo que terminou, o garoto chamou o pai, que lhe perguntou: - como está
se sentindo agora? – Muito cansado, mas feliz por ter acertado vários pedaços
na camisa, disse o filho. Então, o pai puxou o filho até o espelho e lhe disse:
- Filho, viu que a camisa quase não se sujou, mas olhe só para você...
O
mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. - Por mais que
possamos atrapalhar a vida de alguém com os nossos pensamentos, os resíduos
ficam para sempre em nós mesmos.
QUANDO A
RESPONSABILIDADE É DIVIDIDA, NINGUÉM RESPONDE POR NADA
Era uma vez quatro pessoas que se chamavam todo mundo,
alguém, qualquer um e ninguém. Havia um importante trabalho a ser feito e todo
mundo acreditava que alguém é que iria executá-lo. Qualquer um poderia fazê-lo,
mas ninguém o fez. Alguém ficou aborrecido com isso, porque entendia que a
execução do trabalho.
Era responsabilidade de todo mundo. Todo mundo pensou
que qualquer um poderia executá-lo, mas ninguém imaginou que todo mundo não o faria.
Todo mundo culpou alguém, quando ninguém fez o que qualquer um poderia ter
feito! Responsabilidade dividida, ou não bem-definida, gera insatisfações e
ineficiência no trabalho.
obra de ALEXANDRE RANGEL
obra de ALEXANDRE RANGEL
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